A personalidade do Dr. Vieira Machado é das mais importantes da história do BNU.
Filho do General Francisco José Machado e de Isabel Maria Vieira.
O Pai é de Ribeira de Palheiros, Lourinhã e a primeira escola pública que existiu na Lourinhã teve o seu nome – Escola Preparatória Francisco José Machado, que iniciou o seu funcionamento em Novembro de 1971. Em 1976, por iniciativa do Ministério da Educação que preferia que as escolas preparatórias tivessem o nome do respetivo concelho, passou a denominar-se Escola Preparatória da Lourinhã.
- Uma pequena correcção, não é o pai que é da Ribeira de Palheiros, mas sim a mãe que embora não tenha nascido na Ribeira de Palheiros, são de lá os seus pais.
- O pai do Dr Vieira Machado era de Lagos.
- Fiz uma ligação do vosso blog, ao meu, "Terras Campelo", onde já tinha alguma informação sobre o Dr. Vieira Machado.
- José Damas - comentário 6-03-2012
A João das Regras, grande defensor da legitimidade de D. João I ao trono de Portugal, contra os pretendentes de Castela, foi-lhe concedido por aquele rei o título de senhor da jurisdição da Lourinhã e por essa razão talvez os lourinhanenses, na altura de escolher entre este “Senhor de Jurisdição” e o general Francisco José Machado, escolheram aquele… E assim se perdeu a memória, nos alunos liceais da Lourinhã, do Pai do Dr. Vieira Machado.
Mas o nosso administrador, Xico Vieira Machado, como lhe chamavam os empregado do BNU, também teve várias escolas com o seu nome, em vários sítios do império colonial português.
O Boletim Trimestral do BNU – 2º Trimestre de 1968 – nº 74, pág. 14, sobre Timor, refere:
“O ensino liceal foi criado na Província em 1938, ano em que abriu o Colégio-Liceu Dr. Vieira Machado (ficou, pois, sendo seu Patrono o actual Governador do B. N. U.), com carácter semioficial . Em 1960, foi transformado em liceu nacional, com a designação de Liceu Dr. Francisco Machado”.
O Liceu de Dili conservou o seu nome durante a própria ocupação indonésia, de 1975 a 1999.
Em Angola o seu nome ficou ligado à Escola de Regentes Agrícolas Francisco Vieira Machado, no Tchivinguiro, Huíla, criada em 8 de Dezembro de 1938.
Em Macau há uma Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado.
Na Biblioteca do BNU, da CGD, estão registados 5000 títulos de obras de literatura, direito e política do fundo pertencente ao Governador Dr. Francisco Vieira Machado.
Informação sobre o Dr. Vieira Machado, retirada do site da Assembleia da Republica:
FRANCISCO JOSÉ VIEIRA MACHADO
Legislaturas: I, II, III.
Data de nascimento:1898-02-08. Localidade: Lisboa.
Data da morte:1972-09-01.
Habilitações literárias: Licenciatura em Direito pela Universidade de Lisboa (1919); Curso de Ciências Económicas em Paris.
Profissão: Banqueiro; Político.
Carreira profissional:
Breve período como Advogado.
Ingressa nos quadros do Banco Nacional Ultramarino (1926);
Vice-governador do Banco Nacional Ultramarino (1926-1929);
Administrador do Banco Nacional Ultramarino (1929-1934);
Director do Anglo Portuguese, Colonial and Overseas Bank, Ltd. e do Banque Franco-Portugais d’Outremer (1930-1965);
Recusa o convite para substituir Caeiro da Mata no Banco de Portugal (1932);
Vice-presidente da I Conferência Económica do Império Colonial (1933);
Presidente do Conselho Fiscal e Administrador da Companhia de Seguros “A Mundial” (1943-1968);
Governador do Banco Nacional Ultramarino (1951-1972);
Presidente da Direcção do Banco Ultramarino Brasileiro do Rio de Janeiro (1954-1961).
Perfil político-ideológico:
Foi o grande construtor do “Império Colonial Português”.
Carreira político-administrativa:
Subsecretário de Estado das Colónias (1934-01-20 a 1935-02-16);
Vogal do Conselho do Império Colonial Português (1932-1934);
Presidente do Conselho do Império Colonial Português (1934-1944);
Ministro as Colónias (1936-01-18 a 1944-09-06);
Vogal do Conselho Superior do Ultramar;
Vogal da Comissão Central da União Nacional (1956);
Procurador à Câmara Corporativa (IV a X Legislaturas).
Carreira parlamentar.
Legislaturas: I; II; III.
Intervenções parlamentares
I Legislatura (1935-1938):
1.ª Sessão Legislativa (1935), Discute a proposta de lei que cria e organiza o Conselho do Império; Discute o projecto de lei, do Sr. Álvaro de Freitas Morna, sobre a criação do Instituto de Hidrografia
2.ª Sessão Legislativa (1935-1936) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
II Legislatura (1938-1942) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
III Legislatura (1942-1945) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
FRANCISCO JOSÉ VIEIRA MACHADO
Legislaturas: I, II, III.
Data de nascimento:1898-02-08. Localidade: Lisboa.
Data da morte:1972-09-01.
Habilitações literárias: Licenciatura em Direito pela Universidade de Lisboa (1919); Curso de Ciências Económicas em Paris.
Profissão: Banqueiro; Político.
Carreira profissional:
Breve período como Advogado.
Ingressa nos quadros do Banco Nacional Ultramarino (1926);
Vice-governador do Banco Nacional Ultramarino (1926-1929);
Administrador do Banco Nacional Ultramarino (1929-1934);
Director do Anglo Portuguese, Colonial and Overseas Bank, Ltd. e do Banque Franco-Portugais d’Outremer (1930-1965);
Recusa o convite para substituir Caeiro da Mata no Banco de Portugal (1932);
Vice-presidente da I Conferência Económica do Império Colonial (1933);
Presidente do Conselho Fiscal e Administrador da Companhia de Seguros “A Mundial” (1943-1968);
Governador do Banco Nacional Ultramarino (1951-1972);
Presidente da Direcção do Banco Ultramarino Brasileiro do Rio de Janeiro (1954-1961).
Perfil político-ideológico:
Foi o grande construtor do “Império Colonial Português”.
Carreira político-administrativa:
Subsecretário de Estado das Colónias (1934-01-20 a 1935-02-16);
Vogal do Conselho do Império Colonial Português (1932-1934);
Presidente do Conselho do Império Colonial Português (1934-1944);
Ministro as Colónias (1936-01-18 a 1944-09-06);
Vogal do Conselho Superior do Ultramar;
Vogal da Comissão Central da União Nacional (1956);
Procurador à Câmara Corporativa (IV a X Legislaturas).
Carreira parlamentar.
Legislaturas: I; II; III.
Intervenções parlamentares
I Legislatura (1935-1938):
1.ª Sessão Legislativa (1935), Discute a proposta de lei que cria e organiza o Conselho do Império; Discute o projecto de lei, do Sr. Álvaro de Freitas Morna, sobre a criação do Instituto de Hidrografia
2.ª Sessão Legislativa (1935-1936) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
II Legislatura (1938-1942) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
III Legislatura (1942-1945) - Mandato suspenso por integrar o Governo.
Segundo o professor Nuno Sotto Mayor Ferrão, Francisco Vieira Machado, “foi ministro no período crítico da história universal em que se iria desenrolar a Segunda Grande Guerra (1939-1945). Na sua concepção ideológica, o reforço das relações económicas no espaço imperial foi decisivo no concretizar daquilo a que ficou conhecido pelos historiadores como “Pacto Colonial”, isto é, a interdependência económica dos produtos metropolitanos e coloniais.
1939 - na viagem de Carmona a Moçambique
Em suma, procurar materializar o conceito de império na vertente económica da relação comercial entre a metrópole e as colónias. Deste modo, assume que as colónias estavam ao serviço dos interesses económicos metropolitanos. Foi neste sentido, que impôs limites ao crescimento industrial das colónias, que tornou obrigatórias algumas culturas agrícolas nas colónias, que reforçou o regime do trabalho forçado dos "indígenas", que procurou impulsionar a exploração dos produtos coloniais e garantir o mercado colonial como mercado privilegiado para o consumo dos produtos industriais metropolitanos através de um sistema aduaneiro filtrador do comércio externo.
Estas medidas técnicas tomadas por Francisco José Vieira Machado enquadram-se numa resposta à pressão sofrida por Portugal em Junho de 1937 na qual diversos autores estrangeiros contestam a nossa capacidade económica e legitimidade histórica de administrar as próprias colónias. Foi neste contexto histórico antecedente ao grande conflito mundial que a imprensa nacional e estrangeira invoca a possibilidade de algumas potências europeias pretenderem ceder territórios das colónias portuguesas à Alemanha e à Itália como forma de apaziguar os impulsos de expansionismo bélico de Adolfo Hitler e de Benito Mussolini.
A sua acção promotora da propaganda da ideologia colonial fomentou Congressos, Comemorações e Exposições Coloniais, das quais se destacou, nesta fase, a Exposição do Mundo Português de 1940, comemorativa do duplo centenário da nacionalidade (1140 e 1640) que permitiu a revalorização urbanística do sítio de Belém, à frente do Mosteiro dos Jerónimos, uma vez que essa zona estava ocupada por uma importante aglomeração industrial. Esta Exposição procurou patentear o mundo português, que se espraiava no tempo e no espaço, através dos diversos Pavilhões que rodeavam a Praça do Império, requalificando esteticamente essa área urbana de Lisboa.
1971 com os astronautas americanos
James Lovell e Stuart Roosa
"O Senhor que aparece no meio dos dois astronautas
é o dr. Castro Fernandes e não o dr. Vieira Machado".
(Esclarecimento do colega Francisco Ivo)
"O Senhor que aparece no meio dos dois astronautas
é o dr. Castro Fernandes e não o dr. Vieira Machado".
(Esclarecimento do colega Francisco Ivo)
Se viesse cá a baixo cairia fulminado de ver ao que chegou o nosso País.
ResponderEliminarVOCÊS SABEM, QUE ESTE ARTISTA, MAIS CONHECIDO POR CHICO LADRÃO, PERGUNTEM NOS ANTIGOS "ESTADOS" DE ANGOLA E MOÇAMBIQUE POR ELE E VÃO VER AS RESPOSTAS,AQUANDO DO CONTRATO DOS BANCÁRIOS DE 1970, ONDE FICOU ESTABELECIDO O 13º. MÊS PARA OS REFORMADOS, FEZ UMA ORDEM DE SERVIÇO, A DIZER QUE NÃO PAGAVA, SÓ SE O TRIBUNAL O OBRIGASSE.E ESTA EM?.
ResponderEliminarA propósito dos 2 comentários sobre o Dr. Vieira Machado, gostaria de dizer o seguinte:
ResponderEliminarJulgo que o objectivo do Rito Pereira ao abrir este blogue, foi o de criar um espaço aberto a todos os colegas que trabalharam no BNU, onde cada um pudesse partilhar experiências vividas e publicar notícias de interesse comum.
E na verdade assim tem acontecido, através de muitas publicações e comentários extremamente interessantes.
Dito isto, acho que será de evitar comentários do tipo "Prós e Contras", que no meu entender não se enquadram no espírito deste espaço de convívio.
Joaquim Matos
Amigo Matos, acho que o bom da nossa "era" é o salutar confronto de ideias. È que certas experiências vividas foram positivas para uns mas negativas para outros e inconscientemente somos obrigados a opinar sobre as mesmas. Mas dou-te toda a razão sobre a maneira de comentar.Um abraço ARAUJO
ResponderEliminaruma pequena correcção, não é o pai que é da Ribeira de Palheiros, mas sim a mãe que embora não tenha nascido na Ribeira de Palheiros, são de lá os seus pais.
ResponderEliminarO pai do Dr Vieira Machado era de Lagos.
Fiz uma ligação do vosso blog, ao meu, "Terras Campelo", onde já tinha alguma informação sobre o Dr. Vieira Machado.
José Damas
1971 com os astronautas americanos
ResponderEliminarJames Lovell e Stuart Roosa
Bom dia. Sómente um esclarecimento . O Senhor que aparece no meio dos dois astronautas é o dr. Castro Fernandes e não o dr. Vieira Machado.
Cumprimentos,
Francisco Ivo
0inamOcons-ji_Pittsburgh Robert Singh https://wakelet.com/wake/7EOL9Er_PYzd198Qh4fRk
ResponderEliminartractimorrne
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ResponderEliminarAutodesk Maya
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