sexta-feira, 16 de maio de 2014

FUNDADOR DO BNU

Da esquerda: Claudina Chamiço, Narciso Guimarães
(irmão de Claudina), Ana e Francisco Chamiço.
Em baixo: Amélia, Fortunato e Cândida Chamiço
Hoje, 16 de Maio de 2014, faz 150 anos que o Banco Nacional Ultramarino, oficialmente nasceu.
De facto, José da Silva Mendes Leal, ligado por laços familiares, políticos e maçónicos a Francisco Chamiço, como Ministro da Marinha e Ultramar, expõe pessoalmente o projeto do Banco à Câmara de Deputados do Reino em 7 de Abril de 1864 e logo em 10 de Maio seguinte é aprovado o decreto que autoriza o novo banco. Seis dias depois, 16 de Maio de 1864, o rei, D, Luís, assina a Carta de Lei que ratifica o decreto, nascendo assim, oficialmente, o Banco Nacional Ultramarino.
Francisco de Oliveira Chamiço era filho de Fortunato de Oliveira Chamiço e Cândida Margarida Pacheco Oliveira. Teve dois irmãos, Fortunato Chamiço Júnior e Eduardo de Oliveira Chamiço. O Eduardo morreu novo sem deixar descendência e o Fortunato Chamiço Júnior casou com Ana Margarida de Freitas Guimarães, de quem teve duas filhas, Cândida de Freitas Guimarães Chamiço, que morreu nova e solteira e Amélia de Freitas Guimarães Chamiço que casou com Francisco Biester.
Francisco de Oliveira Chamiço casou com Claudina de Freitas Guimarães. Não tiveram filhos. O Francisco morreu com 68 anos, de cancro.
Vamos referir alguns dados relativos a esta família que está na origem da fundação do BNU, elementos tirados do livro "Claudina de Freitas Guimarães Chamiço" de Ana Gomes, publicado em Novembro de 2010.
Relativamente a descendência da família Chamiço, há que referir resumidamente que, em  1900, vítimas de tuberculose, tinham falecido todos os elementos da família Chamiço, ficando com a sua enorme fortuna a viúva de Francisco, Claudina Chamiço.
Os irmãos Chamiço, naturais do Porto vieram estabelecer-se e morar em Lisboa em meados do século XIX.
Fortunato, dono da Casa Bancária Fortunato Chamiço Júnior (depois transformado em Banco Totta), com sede na Calçada de S. Francisco, nº 3, comprou em 16.1.1878, o palácio Raton, na Rua Formosa, hoje Rua do Século. Após a morte de Fortunato Júnior e mulher passa a residir no Palácio a filha, Amélia Chamiço e o marido Frederico Biester. Após a morte destes, herda todos os seus bens, incluindo o "Raton" a Claudina Chamiço que mantem a casa fechada até à sua morte. Atualmente funciona ali o Tribunal Constitucional.
Claudina Chamiço
Francisco Chamiço arrendou em 1861, à Casa de Bragança, o Paço Ducal, sito na Rua António Maria Cardoso.
Ali se manteve a D. Claudina, como inquilina, até à sua morte em 18 de Julho de 1913. Depois dela, ocuparam o edifício, a embaixada do Brasil e, a partir da década de 1950, a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado). Atualmente é um edifício renovado por dentro, mantendo a traça exterior da época do Francisco Chamiço. 
Ao fundo da Rua António Maria Cardoso, tornejando para o Largo do Chiado, antigo Largo das Duas Igrejas, Francisco Chamiço, estabeleceu a primeira sede do Banco Nacional Ultramarino.
Era, e ainda é, um belo edifício, com quintal e entrada pelas traseiras, pelo nº 76 da Rua António Maria Cardoso.
O Francisco Chamiço, presidente do BNU, não necessitava de transporte para se deslocar de casa à sede do banco.
A D. Claudina, que faleceu já com 91 anos, tinha uma fortuna enorme e deixou, no testamento, só em legados, o correspondente atualmente a cerca de 21 milhões de euros, além do Sanatório de Santa Ana, na Parede, que deixou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, juntamente com o correspondente a cerca de 11 milhões de euros em dinheiro, para a manutenção desse Sanatório. É considerada, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, uma das suas maiores beneficiárias. Na sequência de um dos seus legados, tem uma rua com o seu nome nas Caldas da Rainha. Pela sua extraordinária ação e enorme soma de dinheiro na concretização do sanatório, merecia também uma rua pelo menos na Parede.
Atual Paço Ducal, da António Maria Cardoso
Além dos legados a várias entidades e particulares, sobretudo pobres e organismos de apoio social, deixou a uma sobrinha o restante da fortuna, que incluía o palácio Raton, o Chalet Biester em Sintra, Roça Monte Café em S. Tomé, recheios de casas, joias e valor mobiliários.

Primeira sede do BNU, no Largo do Chiado.
Ao fundo, na Rua da direita, Paço Ducal.

Primeira sede do BNU, vista a tardoz, da Rua António Maria Cardoso.

terça-feira, 13 de maio de 2014

GRUPO DESPORTIVO

Estamos em plena comemoração dos 150 aniversário da fundação do BNU.
Em 10 de Maio de 1864 foi publicado o decreto que autorizou a fundação do Banco e seis dias depois, 16 de Maio de 1864, o rei, D, Luís, assina a Carta de Lei que ratifica o decreto, nascendo assim, oficialmente, o Banco Nacional Ultramarino.
A nossa Associação vai fazer um jantar comemorativo dessa data.
Vamos associar-nos a esta data comemorativa e apresentar uns tesourinhos que o nosso colega Dr. Alexandre Adelino Pereira da Silva nos forneceu para recordarmos colegas e eventos no âmbito do nosso glorioso Grupo Desportivo.

Todos os filmes são da década de 1970. Como éramos jovens e bens dispostos!
Os nossos filhos eram tão pequeninos... Tinham menos trinta e seis anos!
Olha o Lança da Silva. Olha o Sebastião José Terra Fagundes! E o Adriano José Paiva Navalho, com seu casaco "a la mode", e o Miguel, e o Bento e o Zé Vaz de Quadrazais, o Pinto Pedro, elegante, o Sr. Jesuita e tantos e tantos colegas, alguns hoje barrigudos, outros que já nos precederam, na passagem.
Tudo passa. Fica a recordação de belos momentos. Fica o BNU, que não passará enquanto houver quem o recorde.













segunda-feira, 5 de maio de 2014

TENIS 2014


Com o patrocínio da nossa Associação, lá fomos a mais um torneio de ténis do BNU. Páscoa 2014. Alcobaça. Tivemos a grata surpresa da visita do Boavista que veio quase expressamente de Moçambique. de facto só esteve em Portugal 5 dias e num desses dias foi visitar os colegas a Alcobaça.
O convívio não podia ser melhor. Os grupos de ténis fizeram os jogos conforme o tempo e as condições físicas de cada foi permitindo.
 


Aproveitámos para dar uma volta pelas ruas da cidade.
Rua Dez e Seis

Mesmo com correntes, aceita correio..

Cuidado com o cartaz...


Se estiver mesmo interessado e quiser ver,
tem de trazer um escadote

O rei abandonando a "sua" pastelaria