segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

RECORDANDO MOÇAMBIQUE


Já lá vão dez anos, – como o tempo passa – que escrevi umas “larachas” acerca da Associação dos Empregados do B.N.U., em Lourenço Marques, ainda o boletim da A.A.E.B.N.U. era uma simples folha de couve fotocopiada a preto-e-branco.

Há dias, mexendo em papelada antiga, fui desencantar estas relíquias que me suscitaram o acrescento de mais estas lembranças.
Como reza a história, o B.N.U. chegou a terras dos Mpfumos (rebaptizada pelos portugueses Lourenço Marques) corria o ano de 1877.É curioso referir que 22 anos depois ainda continuava sendo o único banco português, actuando em concorrência com o The Bank of Africa Limited, o Standard Bank,e o African Bank Corporation Ltd.

Festa de Natal
O tempo continuou rolando e, no ano do seu centenário (1964), o B.N.U inaugurava a sua nova Filial na cidade de Lourenço Marques, reservando no novo edifício um espaço destinado exclusivamente à criação de um centro lúdico para uso do seu pessoal.
Com o apoio da Direcção do banco em Moçambique nasce, nesse ano, a Associação dos Empregados do Banco Nacional Ultramarino que, com invulgar dinamismo se desdobrou por inúmeras actividades não só culturais como, também, desportivas. Dotada de biblioteca e discoteca próprias, desenvolveu acções culturais que iam da projecção de filmes em 16mm à divulgação da música de jaz. Com um agrupamento coral e um conjunto de música ligeira, ensaiou passos no teatro, mormente infantil que chegou a actuar numa das festas de Natal. Maior projecção sem dúvida se alcançou no campo desportivo, com a organização de competições desportivas interbancárias. Para remate e porque os últimos serão sempre os primeiros, organizou Ralis Internacionais a que o nosso Banco deu especial apoio dada a projecção que tais eventos desportivos vieram a alcançar. Ficará inesquecível esta nossa Associação (mais conhecida por Centro Lúdico) assim como serão sempre recordados os ´muitos colegas que, desinteressadamente, deram à Associação o melhor do seu dinamismo que, por motivos óbvios não são nomeados nesta curta invocação para se evitarem indesculpáveis esquecimentos
Troféu dos jogos interbancários
              Rio de Mouro, Maio de 2013   
MAIA PEREIRA   


 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

CARLOS DUARTE


Carlos Jorge da Cruz Duarte, nasceu no dia 13 de Maio de 1933, na freguesia de Tamengos, concelho de Anadia.
Entrou no Banco Nacional Ultramarino no dia 23 de Maio de 1955, na agência da Covilhã, onde esteve durante dois anos, decorridos os quais foi trabalhar para a secção de “Letras a Pagar” na  sede da Rua Augusta em Lisboa. Passados três anos, foi para a Secretaria Geral onde esteve cerca de 4 anos. Depois foi secretário do governador  durante cinco anos.
Em 1978 foi para a Departamento Operacional da Região Norte, que depois foi transformado em Departamento Operacional da Região Centro.
Em 1983 foi para Macau onde esteve durante 6 anos, como subdiretor geral, sendo diretor geral o Sr. Dr. Edmundo Rocha.
Voltou para Portugal, para o departamento Operacional da Região Centro, como diretor, sendo diretor coordenador o Sr. Dr. Moreira de Campos.

Em 1993, estando a trabalhar na Av. 5 de Outubro, reformou-se.

Gostou de trabalhar no BNU, que considera uma verdadeira escola, onde aprendeu muito. Acha que o nosso banco era excecional no retalho, “tinha muito bons empregados que sabiam tratar os clientes de uma maneira muito pessoal. Foi pena que o Banco tivesse deixado de existir”. Considera que o pessoal do BNU transmitiu à CGD conhecimentos que esta não tinha do comércio bancário do retalho. “O Banco nunca conseguiu recuperar da perda das colónias, donde vinha um terço dos seus lucros”. Confirmou quando era secretário do governador  que o Banco conseguiu não só trazer os lucros para Portugal como também as reservas de ouro, “que depois tivemos de devolver ao Banco de Moçambique. Foi o Agostinho dos Santos que foi levar as reservas de ouro ao aeroporto.”   
O BNU “era um banco rentável, era bem gerido, tinha bons gerentes e sabia acumular a juventude com os indivíduos mais velhos que lhes ensinavam a tratar os aspetos comerciais de uma forma muito profissional”. Considera que o BNU – Macau também beneficiou da experiência dos empregados do BNU que iam daqui.  
É casado com a Drª Zélia, professora de matemática, pessoa muito culta, simpática e sempre prestável para os eventos dos colegas.
O Sr. Carlos Duarte tem acompanhado a vida dos antigos colegas, não falta aos encontros e torneios do grupo do ténis do BNU e faz parte dos corpos sociais da Associação dos Antigos Empregados do Banco Nacional Ultramarino.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

ADMINISTRAÇÃO DE BENS - NATAL - 2013

Os colegas do Banco Nacional Ultramarino que trabalharam na Administração de Bens / Procuradoria, persistem nos seus almoços no Restaurante da Ti Lurdes, ao Campo Pequeno, às quintas-feiras.
Nesta Quinta-Feira, 19 de Dezembro, o almoço foi de NATAL, com champanhe e votos de boas festas.
Estão todos bem. É o que interessa. Falou-se das nossas vidas de reformados, dos filhos, dos netos e doutras coisas. Crise e futebol. Sporting à frente, no Natal...



bacalhau à Gomes de Sá

mão de vaca com grão

Os chefes - Sr. Patrício e Sr. Araújo

1º da esquerda - Sr. Castro- em representação do irmão Dr. Castro,
que não podia estar presente.

Maria Edite, Sardinha e Dr. José Marques

Edite e marido José João Inácio (Sr. Leitão Silva a filmar)
Edite (a mandar mensagem) João Diogo Sardinha Silva (em pose)
e Dr. José Marques (tentando comer uma garfada)

Sardinha e Dr. Marques, sérios de mais e D. Manuela satisfeita 

Carlos Alberto Bernardo e Matos de Carvalho

Américo Santos e Amílcar Leitão Silva (gerente de agência BNU)

Maria Alice e Manuela

Sr. Lima e Maria Alice

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

NATAL - Ténis


O grupo do ténis continua a aproveitar todas as ocasiões para um encontro.
Mais um Natal no restaurante da companhia das Lezírias, perto de Porto Alto, no ambiente dos cavalos lusitanos, com muito verde à nossa volta, muito espaço.
Outra vez a boa disposição e as recordações.
Estamos bem. Ninguém se lembrou dos cortes nas reformas.
A amizade e a lembrança das nossas vivência profissionais é que estiveram presentes.