sexta-feira, 28 de setembro de 2012

GALERIAS ROMANAS

Os colegas que trabalharam na Rua Augusta lembram-se bem das "termas" romanas da Rua da Conceição.
pois eu estive ali mais de 20 anos e nunca fui ver as tais termas que afinal não são termas, mas galerias que os romanos construíram no século I, para servirem de fundações à construção de casas e outras estruturas ao nível do solo. 
É interessante e vale a pena a visita. Aproveitar para matar saudades da Baixa Pombalina, agora sempre cheia de turistas. 
Os técnicos da Câmara de Lisboa que orientam a visita são impecáveis e bem competentes.
O que orientou o nosso grupo foi o sr. Carlos Dydlie (penso que está bem escrito) de origem francesa. Do melhor, na explicação da construção e história destas galerias.


domingo, 16 de setembro de 2012

CENTRO ELETRÓNICO


O Manuel Araújo tem esta foto dos antigos operadores do Centro Eletrónico do Banco Nacional Ultramarino, em convívio na antiga Cooperativa Militar ( anos 1980)


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

ANTÓNIO DOS SANTOS VIEGAS


Nasceu em Coimbra no dia 5 de Maio de 1870 e morreu em Lisboa no dia 1 de Março de 1949.
Era filho de Maria Francisca de Vasconcelos Carreira e do grande covilhanense António dos Santos Viegas, catedrático da faculdade de filosofia de Coimbra, reitor da Universidade de Coimbra, par do reino, deputado às cortes pela Covilhã, ministro das finanças de Sidónio Pais e representante de Portugal no Tratado de Versalhes.
O nosso António dos Santos Viegas licenciou-se em filosofia e matemática pela Universidade de Coimbra e em engenharia civil pela escola do exército.
Começou a carreira profissional como docente no Instituto Comercial de Lisboa e no instituto Superior Técnico de Lisboa.
Em 1888 alista-se no exército, sendo promovido a Alferes em 1894, tenente em 1896, capitão em 1904, major graduado em 1915, tenente coronel graduado em 1918, coronel graduado em 1920, passando à situação de reserva por limite de idade em 1929 e à reforma em 1940.
Em 1895-1896 participa na expedição militar a Moçambique, participando na operação que levou ao aprisionamento de Gungunhana.
De 1900 a 1904 exerce as funções de Secretário da Comissão Militar dos Caminhos de ferro e em 1907 entra nos quadros do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, com as funções de inspetor superior das obras públicas e vogal do Conselho Superior de Obras Públicas.
Em 1914 é nomeado chefe da III brigada dos Caminhos de Ferro e chefe da Divisão de Exploração da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, onde depois foi subdiretor até 1919.
Na sequência da crise de 1930, em fins de Janeiro de 1931, o governador do BNU, João Ulrich e os restantes administradores colocam o lugar à disposição do Ministério das Finanças, o que leva à sua intervenção imediata no Banco, nomeando em 11 de Fevereiro de 1931 um Conselho Administrativo, presidido pelo Comissário do Governo, António dos Santos Viegas e tendo como membros, Quirino Avelino de Jesus, Jaime da Fonseca Monteiro, Júlio Schmit, Artur Meneses de Correia e Sá, Francisco José Correia Machado, João Batista de Araujo, Carlos Soares Branco e José Gabriel Pinto Coelho.
António dos Santos Viegas manteve-se como presidente do Conselho Administrativo até à sua morte.

Assinatura de António dos Santos Viegas
enquanto presidente do C. A. do BNU