terça-feira, 15 de janeiro de 2013

MANUEL CARLOS DE FREITAS ALZINA

Manuel Carlos de Freitas Alzina, nasceu em Lisboa em 1855.
Filho de Germano da Cruz Alzina e de Carolina Amélia de Freitas, casou com Maria Luísa de Oliveira de Sommer , filha de Henrich Franz Ludwig Freiherr von Sommer e de Rita Marcolina Fontes Garcêz de Oliveira.
 
Ana de Araújo de Sommer, filha deste Henrich Sommer, casou com Carlos Montez Champalimaud, de quem teve 4 filhos, um dos quais o banqueiro António de Sommer de Champalimaud, que casou com Maria Cristina da Silva José de Mello, filha do banqueiro Manuel Augusto José de Mello, por sua vez casado com uma filha (Amélia de Resende Dias de Oliveira da Silva) do fundador da CUF, Alfredo da Silva.
Carlos Montez Champalimaud, natural de Godim, Peso da Régua era filho de António Araujo Cabral Montez Champalimaud, natural de Cidadelhe, Pinhel e bisneto de Paul Joseph Champalimaud, Seigner de Nussane, natural de Limoges, França, que casou com uma portuguesa (Clara Maria de Sousa Lira e Castro, de S. Miguel de Fontoura, Valença do Minho) e veio residir para S. Miguel de Fontoura, Valença do Minho, onde faleceu em 1799.  

O "nosso" Manuel Alzina teve dois filhos:
Carolina de Sommer Alzina que casou com Artur de Menezes Correia de Sá, 2º visconde de Merceana, que foi vice-governador do BNU, em 1928-1929 e em 1957-1966 e um dos maiores acionistas do BNU.
e
Carlos Alberto de Sommer Alzina que casou com Janet Norton, de quem teve quatro filhos. Um deles, Maria Carolina Norton de Sommer Alzina (portanto prima direita do Champalimaud), casou com Fernando Eduardo Espírito Santo Silva Moniz Galvão, neto de José Maria do Espírito Santo Silva, fundador do Banco Espírito Santo.
Maria do Carmo Alzina Moniz Galvão, filha única da Maria Carolina e do Fernando Galvão(maior acionista individual do BES) casou com Manuel Ricardo Pinheiro do Espírito Santo Silva, bisneto do fundador do Banco Espírito Santo.
Maria do Carmo Moniz Galvão, em 2009, chegou ao quarto lugar no ranking das fortunas portuguesas, com 16% do BES e 100% da Santocar.
 
O “nosso” Manuel Alzina foi, juntamente com Alfredo da Silva, administrador da “Companhia Alliança Fabril”, que teve créditos malparados no Banco Lusitano. A empresa acabou por fundir-se com a Companhia União Fabril, que, sob a direção de Alfredo da Silva, se expandiu e tornou um grande potentado.
Em 1903, Manuel Alzina foi nomeado vice-governador do BNU e, após a morte do Governador Luís Diogo da Silva, em 26-11-1917, o conselho fiscal do BNU, nos termos dos estatutos, escolheu o vice-governador mais antigo, Manuel Carlos de Freitas Alzina, para interinamente ocupar o cargo até nova reunião da Assembleia-geral do Banco.
A reunião teve lugar em 15-02-1918, aonde foi substituído a seu pedido, pelo vice-governador João Ulrich.
O Manuel Alzina continuou com vice-governador do BNU e aparece como tal a presidir a uma Assembleia Geral do BNU em 12 de Agosto de 1929.
assinatura de Manuel Alzina
 
 
Com os agradecimentos ao
Sr. Dr. Rui Miguel Costa - Arquivo Histórico da CGD,
pelos dados relativos ao BNU 

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