Nasceu em 1831 em Cernache do Bonjardim,
concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco.
Filho de António José e de Maria das
Dores da Silva. Casou em 1865 com Maria da Nazaré Cardoso e Silva e teve duas
filhas, Laura Cardoso Diogo da Silva, que casou com Artur Porto de Melo e Faro,
1º conde de Monte Real e Palmira Diogo da Silva que casou com Henrique de Araújo
Sommer, irmão de Ana de Araujo Sommer, mãe do banqueiro António Sommer de Champalimaud e ligada aos Alzinas
Veio para Lisboa aos 12 anos. Ocupou
importantes cargos na vida social e política portuguesa. Tesoureiro da Comissão
portuguesa da Exposição Universal de Paris, Director da Companhia dos
Ascensores Mecânicos, Presidente da Assembleia Geral da Empresa Tauromáquica
Lisbonense, Director da Associação Comercial de Lisboa, Presidente da Junta dos
Repartidores, Presidente da Assembleia Geral da Companhia de Seguros Fidelidade
e da Companhia do Congo Português, Vice-Presidente da Assembleia Geral da
Sociedade de Agricultura Colonial e da Companhia das Minas de Ouro de Manica,
Director da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas e da
Companhia da Zambézia, Vogal do Conselho Fiscal da Companhia Agrícola do
Cazengo e da Companhia de Seguros Bonança, Tesoureiro da Sociedade de Geografia
e Provedor do Asilo de Mendicidade.
Em 1891 foi nomeado vice-governador do Banco
Nacional Ultramarino, cargo que exerceu até 15.02.1911, data em que a Assembleia
Geral do Banco o elegeu Governador, cargo que manteve até à sua morte, ocorrida em 26.11.1917.
Pela sua isenção e prestígio social, a
sua nomeação para governador foi bem aceite pelo Governo Provisório,
nascido da Revolução Republicana, de 5 de Outubro de 1910, e que se manteve em
funções até 4 de Setembro de 1911.
Assinatura de Luis Diogo da Silva |
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