quarta-feira, 13 de março de 2013

MÁRIO MARTINS ADEGAS


Nasceu em 25 de Outubro de 1935, em Romariz, concelho de Santa Maria da Feira. Licenciou-se em economia pela Faculdade de Economia do Porto em 1959.
Em 1960 começou a trabalhar na Direção da Segurança Social e em 1961 na Direção dos Serviços de Finanças da TAP. De 1964 a 1975 esteve como diretor do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa.
De 1976 a 1980 esteve como administrador do BNU
1980 a 1982 vice-presidente do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa.
Foi secretário de estado do Tesouro do VII Governo Constitucional, vice-presidente do Concelho Nacional do Plano (1980), Deputado à Assembleia da República de 1980 a 1985 e presidente da Assembleia Municipal da Feira de 1982 a 1985.
De 1982 a 1987 presidente do Banco Nacional Ultramarino.
Concretizou a aquisição do edifício da Av. 5 de Outubro para sede do BNU, contratando com o arquiteto Tomás Taveira a sua adaptação a sede do Banco.
A seu pedido, é exonerado por despacho de 23 de Abril de 1987 e volta para administrador do BES onde se mantém até 2002.
A partir de 27 de Março de 2002 é administrador não executivo do BES e membro da Comissão de Auditoria.
O seu pedido de exoneração e dos membros da sua equipe de administradores do BNU, está relacionado com a falta de cumprimento por parte do Estado, do devido pagamento das indemnizações ao BNU pela entrega das agências e instalações do Banco às ex-colónias portuguesas.
Este propósito de não ressarcimento do BNU teria ficado claro em reunião do Conselho de Administração do BNU com o então Ministro da Finanças de Cavaco e Silva, Dr. Miguel Cadilhe.
Ficou claro que o BNU, assim, não teria futuro e aquela administração não quis passar à história como o seu coveiro.
O caminho, a partir dali, foi sendo o normal até ao desaparecimento do BNU passados poucos presidentes.
Assinatura de Mário Adegas,
como presidente do BNU

3 comentários:

  1. Durante 41 anos vesti a camisola do BNU, exerci funções em Moçambique, em Portugal onde nos humilharam e em Macau e foi com muita mágoa que vi desaparecer o Banco que fez parte da minha vida e da minha família. Num país em que os políticos e e a justiça fossem decentes haveria alguem que teria de prestar contas. A culminar o desaparecimento do Banco, tambem fizeram desaparecer o nosso Fundo de Pensões, tratando os pensionistas do BNU como reformados da função pública. Onde está a justiça?
    Marino Vilas

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    1. Caro Marino Vilas
      Não tenho o prazer de me recordar do seu nome no BNU onde também trabalhei nas Operações Gerais até me reformar em 1989.No entanto digo-lhe que também vivi de 1961 a 1989 e - vesti a mesma camisola que o meu amigo vestiu.
      E é por isso que o que escreveu estou inteiramente de acordo no que diz respeito ao que fizeram ao Fundo de Pensões e o desaparecimento da Cooperativa dos empregados do BNU, com o roubo do capital dos sócios, assim como agora e recentemente, as minhas contribuições para o Fundo de Funeral.
      Com o desaparecimento do BNU - erro politico na época - perdeu-se em nós tudo
      aquilo que nos unia - amizade BNU - e agora o que se vê? Nada, simplesmente Nada.

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    2. Sou filha de uma antiga empregada do BNU e a minha mae há pouco tempo disse-me que tinha recebido um telefonema duma pessoa do Fundo Funeral informando-a que se ia desfazer o fundo mas iam dar alguma compensaçao pelo que as pessoas tinham contribuido durante tantos anos. O sr. sabe como se pode contactar as pessoas encarregadas da gestao do Fundo, e se eles estao restituindo pelo menos alguma parte das contribuiçoes? Cumprimentos,

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